Com um mercado de trabalho em alerta e profissionais cada vez mais exigentes com seus empregadores, o plano de saúde é um diferencial importante e que pode garantir as empresas profissionais mais dedicados e menor rotatividade em seu quadro como o Clube do corretor mostrou a vocês aqui.
Se por um lado esse benefício pode representar a garantia de bons profissionais, os custos nem sempre são favoráveis, já que essa é considerada uma maneira diferente de remuneração, não apenas um benefício.
No começo de 2015 a revista EXAME publicou as previsões do setor de saúde para o ano e apontou o gasto de 10% do PIB nacional com a saúde, conta paga em sua maioria pelo setor privado. O uso desses gastos, porém não é tão eficiente como poderia ser o que causa prejuízos ao setor.
Entre os exemplos dados pela publicação estão o restaurante Fogo de Chão, uma rede de churrascarias no Brasil e nos Estados Unidos que gasta 50% a mais com benefícios de saúde na operação brasileira do que no exterior.
Isso acontece principalmente por conta da conhecida inflação médica, um problema que já atinge o país há anos, mas que ganhou maior visibilidade por conta do momento delicado da economia.
Só em 2014 a média de pontos da inflação apenas na área da saúde apresentou um índice de 7 pontos percentuais a mais do que a inflação normal do país que já é considerada alta.
A principal justificativa para um preço tão alto é que no Brasil, além do anseio de viver melhor a estrutura de assistência médica privada no país é voltada para um maior número de procedimentos e exames complexos independente dos benefícios obtidos pelos beneficiários.
O sistema privado de saúde brasileiro conta atualmente com aproximadamente 52 milhões de clientes.