A Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) divulgou um estudo que apresenta o índice de penetração dos seguros residenciais no setor de corretagem de seguros e mostrou que mesmo com um custo baixo esse tipo de serviço não é muito procurado.
De acordo com o estudo 13,3% das 68 milhões de residências brasileiras possuem seguro residencial, isso representa apenas 9,1 milhões de apólices.
Com o custo médio de R$250 por ano os serviços são contratados em sua maioria nas regiões sul e sudeste que juntas representam 84,4% do total de prêmios concedidos só no ano de 2014.
Na região norte por sua vez, apenas 3,07% das casas e apartamentos possuem seguros seguidos pela região Nordeste como 3,46% dos domicílios segurados.
Para os especialistas do setor a principal justificativa para a baixa penetração desse serviços no país é a falta de informação sobre esses produtos e o desinteresse dos profissionais em oferecê-los, assim como o valor dos prêmios.
A relação que os clientes fazem com outros setores de seguros como os de automóveis também é um fator que impede a popularização desse seguro em relação aos demais. Esse conceito prévio os fazem acreditar que os valores para esse tipo de serviço são mais dispendiosos.
Uma apólice de seguro residencial custa em média 0,2% do conteúdo segurado, que incluem a estrutura do imóvel e os bens internos. No caso dos apartamentos o Índice fica em 0,3%, para as casas ele aumenta em 0,4%.
As coberturas básicas dos seguros residenciais incluem incêndio, raio e explosão. As adicionais, no entanto, possuem em sua gama de cobertura danos elétricos, roubos e responsabilidade civil familiar que cobre danos causados por terceiros.