A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou em outubro um relatório que aponta as influências da crise na saúde suplementar no Brasil. O documento mostrou que quase meio milhão de brasileiros deixaram de ser cobertos por planos de saúde nos primeiros sete meses de 2015.
O principal motivo para essa queda é o crescimento do desemprego no país, já que a maioria das pessoas que ficaram sem cobertura possuíam planos empresariais, que eram bancados pelas empresas das quais trabalhavam.
De acordo com o relatório a saúde suplementar no Brasil contava com o número de 50,69 milhões de usuários registrados em janeiro, índice que encolheu para 50,19 milhões em julho.
Apesar da queda inverter a curva de crescimento do setor, as operadoras enxergam o momento como uma desaceleração do mercado e apostam em estratégias de inovação e aproximação do profissional de corretagem de seguros de seus clientes.
Apesar da queda de beneficiários as famílias que já utilizam os serviços de plano de saúde dão preferência a esse benefício mesmo após desemprego ou queda de salário.