A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou os principais dados do mercado de planos de saúde do segundo trimestre de 2015, a pesquisa apontou a perda alarmante de 193,2 mil usuários no acumulado do primeiro semestre do ano devido ao aumento da taxa de desemprego no país.
O principal segmento que sofre com as consequência do ato índice de desemprego foi o setor de planos de saúde corporativo que sozinho perdeu 130 mil usuários.
Essa e a primeira retração do setor na última década, já que nesse período o segmento apresentou um aumento de beneficiários com convênio médico em 50% e atingiu só no ano passado 50,7 milhões de pessoas, impulsionado principalmente pela chegada da classe média ao mercado de trabalho formal.
O faturamento do mercado de planos de saúde do primeiro trimestre de 2015 foi de R$33,1 bilhões, um aumento de 12,7% em relação ao mesmo período de 2014.
Apesar do desempenho fraco, a queda no número de convênios de saúde não é proporcional ao número de empregos perdidos no primeiro semestre de 2015, isso porque muitas empresas ainda mantêm o benefício do plano de saúde mesmo após a demissão do funcionário.
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) no período de Janeiro e Junho aconteceu o fechamento de 345 mil postos de trabalho no país.
Em contrapartida as despesas do setor cresceram em uma proporção maior no trimestre em relação ao seu faturamento, foram 13,5% para R$27,1 bilhões entre Janeiro e Março de 2015.