A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) divulgou um relatório essa semana, baseado em dados da Agência Nacional de Saúde (ANS), que revelam informações sobre as despesas assistenciais do setor de saúde suplementar.
De acordo com o documento, foram gastos 110,5 bilhões com o setor nos últimos 12 meses -encerrados em Março. Isso representa um crescimento de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Só de Janeiro a Março desse ano foram R$27,5 bilhões, uma expansão de 13,9%. Já as receitas de contraprestações subiram 14,7% de Março de 2014 até o mesmo mês do ano vigente, levando em consideração a mesma base de comparação.
Em face do primeiro trimestre do ano de 2014, as receitas de contraprestação já totalizam R$34,7 bilhões, uma expansão de 13%.
Para a FenaSaúde a tendência de crescimento apresentado no documento pode ser resultado do aumento no número de beneficiários que foi de 2,1% no mesmo período analisado, além da chamada inflação médica que se dá pela alta acelerada dos custos assistenciais.
Entre essas despesas assistenciais estão os procedimentos ambulatoriais e hospitalares como consultas médicas, terapias e internações e outros serviços realizados pelos beneficiários. Em muitos casos distorções de valores e desperdícios fazem com que essas despesas aumentem e gere pressão no setor.