A Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros (FENACOR) divulgou na terceira semana de outubro a segunda edição do Estudo Socioeconômico das Empresas Corretoras de Seguros que analisou a posição das corretoras no mercado.
De acordo com o estudo, 85% das corretoras de seguros do país aproveitaram a nova lei que permitiu a adesão do Supersimples e 44% entre os ouvidos poderão pagar suas despesas fixas por conta da economia que é resultado do novo regime tributário.
Com o objetivo de possibilitar uma visão da estrutura de trabalho do mercado, o Esecs coleta informações com mais de 1900 empresas de todo o Brasil e traça o perfil das corretoras brasileiras relacionando suas principais ferramentas de trabalho com a expectativa de crescimento para o futuro.
A pesquisa divulgada esse ano mostrou que este mercado movimenta cerca de 4% do PIB Nacional e cresceu 4,6% no primeiro semestre de 2015 comparado ao mesmo período de 2014.
Quando o assunto é expectativa em relação ao futuro as corretoras do Centro-Oeste do país mostram maior positivismo em relação as demais, apresentando uma estimativa em que 23% das empresas de lá acreditam que terão um crescimento maior do que 30% no ano. No Sudeste, por exemplo, 25% das empresas acreditam que vão crescer menos que 10%.
O estudo mostrou ainda que 35% das corretoras do pais tem o faturamento entre R$15 mil a R$60 mil, e 22% da receita do setor está concentrada nesse grupo. Somada as empresas que possuem um faturamento de até R$120 mil, essas empresas têm 48% do faturamento da área.
O Esecs mostrou também que as corretoras têm em média quatro funcionários e que o seguro de automóvel responde por 57% da receita seguida por ramos elementares com 15%, vida 11% e saúde 8%.
Em relação as estratégias de crescimento o estudo mostrou que 78% das corretoras acreditam que o sucesso pode vir da venda de produtos diferenciados para empresas, 71% acreditam que ampliar a carteira de clientes também é importante e 62% investem na qualificação da equipe.
A tecnologia também fez parte do estudo que mostrou que 55% das empresas entrevistadas possuem página no Facebook, 35% das empresas possuem canais de vendas online e 82% delas digitalizam seus documentos com o objetivo de reduzir custos.