Com o mercado em atenção e a economia retraída a primeira reação da população é encontrar soluções para diminuir gastos e garantir economia, depois de cortar itens considerados supérfluos, substituir serviços necessários por planos mais em conta é outra ação muito comum mas que dependendo do setor pode ser prejudicial ao consumidor.
Esse é o caso do mercado de seguros que possui uma gama de profissionais extensa porém que nem sempre têm boa-fé com o consumidor, fazendo com o que o mercado seja manchado.
Um exemplo da postura que desvaloriza o setor são os anúncios de seguros que oferecem “milagres” em coberturas por preços muito abaixo do valor de comercialização. Essas “super ofertas”, no entanto, costumam ser enganosas e apresentam detalhes de cobertura que podem deixar o segurado na mão.
No setor de seguros de automóveis por exemplo, é comum vermos contratos com preços abaixo do mercado mas que só garantem cobertura em casos específicos e que só são discriminados nas pequenas cláusulas, muitas vezes ignoradas pelos segurados.
Esses detalhes são relacionados a prazos de indenização, danos no automóvel tanto em caso de roubos como em acidentes, tipos de ocorridos e outros, todos estipulando coberturas para casos específicos, o que não ocorreria com os seguros tradicionais que garantiriam cobertura em todas as situações.
Para evitar esse tipo de cilada, existem algumas ações de prevenção que podem ser tomadas pelos consumidores na hora de contratar os serviços de seguros ou substituir planos tradicionais.
Entre esses procedimentos estão: Desconfiar de valores muito baixos; Conhecer a procedência da corretora e do profissional pelo qual for atendido; Saber se as empresas possuem autorização da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) entre outros.
Assim como qualquer outro produto que você adquire, fazer uma breve pesquisa de mercado e não acreditar facilmente em toda informação que lhe é passada são atitudes fundamentais para não ser passado para trás em momentos de dificuldades.