O mundo e a forma como os mercados se relacionam passam por constante renovação devido a chegada da tecnologia, no segmento de saúde o cenário não é diferente.
Pensando em uma maneira de suprir as necessidades de seus futuros clientes que hoje fazem parte da geração Z – nascidas a partir do ano de 1994 – as empresas começam a sentir a necessidade de se adaptar a maneira como esses jovens interagem com produtos e serviços.
O primeiro passo dessa adaptação é entender o perfil dos novos adultos que em breve representarão mais da metade dos clientes das operadoras assim como serão responsáveis por gerir esse setor.
Atualmente a geração Z representa 30% da população brasileira e deverá chegar os 50% em cinco anos, a previsão para 2030 passa da metade dos cidadãos tupiniquins.
Entre as principais características dessa geração está a familiaridade com aparelhos eletrônicos e tecnologia, assim como processos virtuais, diferente do que as operadoras oferecem atualmente com processos que ainda utilizam formulários no papel e exigem a presença dos afiliados para a sua conclusão.
De acordo com uma pesquisa divulgada em um dos principais jornais de São Paulo no mês de Agosto, 1/3 daqueles que fazem parte dessa geração assistem aulas online e interagem com colegas de classe via web e 1/5 leem livros por tablets e dispositivos semelhantes.
A pesquisa apontou ainda que o perfil dos adultos da geração Z é diferente e possuem outras prioridades quando trata-se do mercado de trabalho.
O estudo mostrou que 60% deles, por exemplo, possui o desejo de trabalhar com algo com alto impacto social, 26% da faixa mais velha dessa geração já realizou algum trabalho voluntário e 76% possuem preocupação ambiental como um de suas prioridades.
Esse perfil, unida ao empoderamento digital, exige das empresas da área da saúde uma reciclagem em seus processos burocráticos, com fichas e formulários no papel, assim como inovação na hora de se apresentar e vender-se para o público que têm pressa, é mais exigente e preocupado com o futuro de seu planeta.