Um assunto muito polêmico entre os profissionais do segmento de corretagem de seguros, a venda de planos de saúde por pessoas não credenciadas é uma das grandes reivindicações daqueles que possuem a habilitação da Susep.
Isso acontece porque o campo para os profissionais que cursaram a Escola Nacional de Seguros se restringe e é invadido por aqueles que não possuem o preparo indicado para a venda de apólices.
Apesar de ser considerada errada, a prática de dividir a comissão entre um profissional que tira o pedido e aquele que assina o documento (que possui a carteirinha da Susep) é muito comum porém prejudica o mercado como um todo, pois indiretamente diminui a renda do corretor que trabalha dentro das regras.
Outro problema comum que esse tipo de venda apresenta é as divergências de contrato, já que o corretor de seguros que assina não é o mesmo que fez as negociações e muitas vezes desconhece o que é combinado entre cliente e vendedor e assume responsabilidades que teoricamente não pertence a ele.
Além das divergências, é comum reconhecer nessa prática profissionais que não possuem o conhecimento necessário para oferecer os produtos pertinentes ao segmento, ou corretores com carteira que usam os menos experientes para aumentar sua produção.
Isso no entanto prejudica a credibilidade e confiabilidade dos profissionais que estudaram e estão em constante renovação para se adaptar ao mercado.